Linhas de expressão, como o próprio nome diz, são marcas em nossos rostos que vão surgindo ao longo do tempo, exatamente quando expressamos nossas emoções como medo, raiva, tristeza ou quando sorrimos. Até mesmo ao falar deixamos essas marcas.
Elas aparecem em algumas regiões específicas do rosto.
Por outro lado, a diminuição de colágeno e de ácido hialurônico acentua-se com o envelhecimento, provocando maior flacidez da pele e, assim, também contribuindo para a formação das linhas de expressão.
Neste artigo vamos abordar a formação das linhas de expressão, as diferenças entre linhas de expressão e rugas e como tratá-las.
Pele, o maior órgão do corpo humano
Aprendemos na escola sobre os cinco sentidos. O tato é um deles e nos conecta com o mundo externo através da nossa pele, pela percepção do toque ou das variações de temperatura. Mas o tempo passa, nós nos esquecemos de cuidar bem da pele, das suas funcionalidades e aparência. Muitas vezes “sentimos na pele” nossa falta de cuidados, como a exposição excessiva ao sol que envelhece precocemente e gera linhas e rugas.
Entretanto, para falar de linhas de expressão e rugas, é preciso lembrarmos de que o seu aparecimento está relacionado aos tipos de pele – normal, seca, oleosa e mista.
Assim, as peles secas perdem muita água e são propensas à descamação e ao aparecimento de pequenas linhas de expressão. As peles oleosas favorecem o aparecimento de cravos e espinhas. E as peles mistas, combinando as características de ambas, possuem as maçãs do rosto mais secas e as demais regiões do rosto oleosas, fazendo com que também estejam sujeitas tanto às descamações quanto ao aparecimento de linhas de expressão e rugas.
Consequentemente, o cuidado com a pele é o primeiro passo para tratar linhas de expressão e rugas. Ou seja, é importante:
- Manter a pele sempre limpa e hidratada;
- Dar atenção especial à limpeza após o uso de maquiagem;
- Ter uma alimentação equilibrada;
- Beber bastante água;
- Evitar exposição excessiva ao sol, usando protetores quando necessário;
- Evitar o fumo.
O tempo passa e as linhas de expressão vão surgindo
Sem dúvida, não devemos negligenciar os cuidados diários com a pele em nenhum momento.
No entanto, o tempo passa para todos, vai deixando suas marcas, as linhas de expressão vão surgindo e com elas também as rugas.
Há diferença entre linhas de expressão e rugas?
É muito comum confundirmos linhas de expressão e rugas, porém elas têm origens e características distintas.
Linhas de expressão
Em princípio, as linhas de expressão relacionam-se ao movimento repetitivo e elas antecedem as rugas.
Dada a semelhança entre ambas, as linhas de expressão também são conhecidas como “rugas dinâmicas”. Apesar de surgirem com o passar do tempo, em geral, não são bem aceitas pelas pessoas. Em alguns casos, podem até mesmo impactar negativamente a autoestima e autoimagem.
Por outro lado, o termo “rugas dinâmicas” deve-se ao fato de as linhas de expressão se tornarem visíveis apenas quando a pele está em movimento, com a contração dos músculos. Quando a pessoa não está falando ou se expressando, essas linhas tendem a desaparecer.
As áreas do rosto em que as linhas de expressão se localizam são as seguintes:
- Testa;
- Ao redor dos olhos (conhecidas como pés de galinha);
- Entre as sobrancelhas;
- Do nariz à boca, formando o “bigode chinês”.
Rugas
As rugas também surgem com o envelhecimento, mas ao contrário das linhas de expressão, são sulcos muito mais profundos na pele.
Em complemento, as rugas não desaparecem quando a pessoa está em repouso ou simplesmente não movimentando o rosto.
Nesse sentido, é correto afirmar que as linhas de expressão antecedem as rugas.
linhas de expressão: como tratá-las
Com o passar do tempo, as linhas de expressão ficam mais marcadas e as rugas mais profundas.
Atualmente, vivemos um momento em que o envelhecimento pode ser postergado em nossas vidas.
Visivelmente, homens e mulheres a partir dos 40 ou 50 anos mantêm-se cada vez mais ativos. É natural buscarem alternativas para conservarem seu corpo, e seu rosto em particular, com uma aparência jovial e dinâmica.
Em resposta a essa demanda, o campo da cirurgia plástica se moderniza e incorpora técnicas modernas e eficientes.
Lifting de face ou ritidectomia
Lifting de face ou ritidectomia é um procedimento cirúrgico muito procurado para reduzir as linhas de expressão e as rugas.
Apesar de haver uma certa compreensão de que o objetivo do lifting facial é “esticar a pele”, ele está muito longe disso.
Antes de mais nada, o lifting de face busca reposicionar a musculatura e remover o excesso de pele do rosto, mantendo a aparência natural e os traços característicos do paciente.
Dessa forma, somente um cirurgião plástico está em condições de traçar o caminho cirúrgico mais adequado para cada caso.
Vale ressaltar que o lifting facial, como qualquer outra cirurgia plástica, não tem apenas finalidades estéticas. Quando uma pessoa se sente desconfortável com sua aparência, seu lado emocional também se recuperará à medida que os resultados vão se tornando cada vez mais visíveis.
Informações sobre o lifting de face ou ritidectomia
Inicialmente, o cirurgião avalia as queixas do paciente a fim de confirmar a real necessidade da realização da intervenção cirúrgica.
Em seguida, ele solicita exames de rotina, os quais podem variar de paciente para paciente em função de fatores como idade ou preexistência de doenças.
Ao se decidir pela cirurgia, o cirurgião dá as orientações sobre o período preparatório que envolve, além dos exames clínicos, a suspensão de alguns medicamentos e a redução do uso de álcool e cigarro.
A cirurgia em si dura em média de 2 a 3 horas, com anestesia local e o período de internação é de no máximo 24 horas. As cicatrizes ficam imperceptíveis.
O período pós-cirúrgico exige a não exposição ao sol, sobretudo durante o primeiro mês, e repouso durante as primeiras três semanas.
Após três meses, o paciente já pode visualizar os primeiros resultados da cirurgia.
Para mais informações sobre como tratar as linhas de expressão, agende um horário com o Dr. Marcelus Nigro.
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Dr. Marcelus Nigro
Formado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná, atua com foco em Cirurgias Palpebrais e Orbitais em que foi aprovado em 1º lugar no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo e, na mesma instituição, foi aprovado no Programa de Doutorado em Cirurgia Plástica e recebeu o grau de Doutor. É membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), CRM 16678 / RQE 12332. Atualmente, é Chefe do Serviço de Cirurgia Plástica e Queimaduras do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie e Professor na Faculdade de Medicina Mackenzie de Curitiba, realiza seus atendimentos em Clínica própria nas Mercês e opera na Clínica Los Angeles e no Hospital Evangélico Mackenzie de Curitiba.