Milhões de crianças no mundo todo possuem “orelhas proeminentes” ou ainda “orelhas assimétricas”. Tal condição não ocasiona problemas de audição, fisiológicos ou funcionais, mas afeta grandemente a vida emocional dessas crianças. Em muitos casos a “cirurgia das orelhas” permite fazer a correção estética e, dessa forma, consideramos a otoplastia na recuperação da autoestima dos pequenos.
Para tratarmos da possibilidade de recuperação da autoestima de crianças com orelhas proeminentes, através da otoplastia, precisamos, antes, falar sobre algumas características da infância.
Sabemos que esse é, talvez, o período mais importante do ser humano.
Nela estão as bases para tudo o que vai acontecer na vida futura de uma pessoa – física, mental e emocionalmente.
Idealmente, todas as crianças deveriam receber as condições necessárias para o seu desenvolvimento integral e harmônico e serem respeitadas em seus traços individuais e únicos.
Entretanto, a vida real, por vezes, toma caminhos bem diferentes.
Assim, vamos abordar neste artigo, o caso das crianças que apresentam características físicas diferenciadas.
“Ser diferente” pode ser desafiador para quem ainda é pequeno e precisa ter referências externas enquanto está se desenvolvendo.
Vamos abordar o caso das crianças com “orelhas proeminentes”, e como a otoplastia, também conhecida como cirurgia das orelhas de abano, pode ajudá-las a recuperar a autoestima.
Este artigo poderá ser de grande utilidade para pais e educadores que têm, sob sua responsabilidade, crianças em tais condições.
a otoplastia no caso de orelhas proeminentes
As estatísticas variam, mas estima-se que entre 1% e 5 % da população mundial é portadora de orelhas proeminentes.
Aparentemente, é uma porcentagem mínima, mas para quem é diferente, o sofrimento não cabe nas estatísticas.
Segundo o Dr. Marcelus Nigro, a procura de correção para as orelhas concentra-se na faixa entre 7 e 14 anos.
Sem dúvida nenhuma, é preciso olhar para essas crianças com muita atenção e carinho.
Assim, veremos a seguir, quais são essas características e como elas afetam a vida emocional dos seus pequenos portadores.
Consequências psicológicas de orelhas fora do padrão na infância e A autoestima dos pequenos
Entre as crianças, há dois tipos principais de orelhas fora do padrão:
- Orelhas assimétricas em relação à cabeça e ao rosto da criança;
- Orelhas proeminentes unilaterais ou bilaterais.
Reconhecidamente, essas características não causam perdas auditivas, mas afetam outros aspectos da vida da criança.
Clinicamente, a maior queixa é estética e suas consequências psicológicas.
Atravessar a adolescência sem a devida correção agrava os problemas, uma vez que a formação do “eu”, nessa fase, está muito vinculada à aceitação e à opinião do círculo social.
Dessa forma, a pessoa poderá chegar à vida adulta disfarçando seu complexo através de recursos internos isolando-se, ou através de recursos externos, usando cabelos longos ou bonés para esconder as orelhas.
Mas, como as orelhas proeminentes afetam a autoimagem e a autoestima dos pequenos?
Justamente através das interações sociais, seja na escola ou em outros ambientes como clubes.
Trata-se do bullying. Em consequência, algumas destas reações podem ocorrer:
– Deixar de comer;
– Não dormir bem;
– Desinteressar-se pelos estudos e não querer mais ir à escola;
– Ter crises de pânico;
– Desenvolver baixa autoestima.
Então, a otoplastia surge como uma possibilidade de correção estética, e consequentemente pode auxiliar na recuperação da autoestima, mas exige um esforço conjunto de familiares, professores e do cirurgião plástico.
A otoplastia na recuperação da autoestima dos pequenos
Como vimos, orelhas com as características mencionadas têm impacto na vida emocional e social da criança.
Quando a família procura o cirurgião plástico, ao avaliar o quadro do paciente, ele vai olhar justamente para o peso desses dois fatores, antes de confirmar a necessidade da cirurgia.
É importante ressaltar que a cirurgia plástica moderna desenvolveu técnicas bastante avançadas de otoplastia.
Portanto, trata-se de uma cirurgia relativamente simples e não exige internação; apenas a família precisará ajudar a criança com os cuidados pós-operatórios.
Concluindo, a otoplastia pode contribuir para a recuperação da autoestima da criança, no entanto, será sempre necessário avaliar a extensão dos traumas provocados anteriormente pelo bullying.
O Dr. Marcelus Nigro é um cirurgião plástico altamente qualificado e consciente de que está tratando não apenas de correções físicas, mas igualmente da autoestima e autoconfiança de seus pacientes e é assim também com os pequenos.
Agende uma consulta com o Dr. Marcelus Nigro. Ele terá o maior prazer em fornecer todas as informações necessárias.
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Dr. Marcelus Nigro
Formado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná, atua com foco em Cirurgias Palpebrais e Orbitais em que foi aprovado em 1º lugar no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo e, na mesma instituição, foi aprovado no Programa de Doutorado em Cirurgia Plástica e recebeu o grau de Doutor. É membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), CRM 16678 / RQE 12332. Atualmente, é Chefe do Serviço de Cirurgia Plástica e Queimaduras do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie e Professor na Faculdade de Medicina Mackenzie de Curitiba, realiza seus atendimentos em Clínica própria nas Mercês e opera na Clínica Los Angeles e no Hospital Evangélico Mackenzie de Curitiba.